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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cacareco agora é excelência!

Ola amigos visitantes! O texto abaixo foi extraído do sítio Memória Viva e serve como contribuição histórica ao meu blog. A lembrança do personagem em questão foi feita por um visitante anônimo. O que acabou provocando minha curiosidade. Seu comentário foi publicado no dia 19 de setembro e agora disponibilizo algumas informações interessantes sobre personagem deveras singular.

Abraço forte a todos e todas e ótima leitura!
Guiberto Genestra

O Cruzeiro - 24 de outubro de 1959 

Cacareco, um pacato rinoceronte, virou candidato de um bairro paulista que cresceu demais: Osasco. A história de uma autonomia (negada) e as 100.000 células para vereador.

Texto de NEIL FERREIRA

Fotos de GEORGE TOROK

(Do Bureau de “O Cruzeiro” em São Paulo)

Dos 540 candidatos que “ofereceram suas vidas em holocausto ao bem-estar público” concorrendo às 45 cadeiras da Câmara Munipal de São Paulo, sòmente um - Cacareco - conseguiu empolgar, de maneira espetacularmente inédita o eleitorado paulistano. Sem prometer nada (êle não pode prometer: não sabe nem falar), sem partido politíco definido - sua legenda poderia ser objeto de confusões: PC (Partido Cacareco) e alguém ainda acabaria sem visto de saída para países da banda de cá do mundo - enfim, com sua candidatura lançada sòmente alguns dias antes do pleito, sua eleição está garantida. A soma de seus votos é um recorde nas eleições municipais de São Paulo, pois Cacareco, sozinho, totaliza muito mais do que a legenda mais poderosa. A média do seu eleitorado mantém-se firme, com 20 a 30 votos por urna, em todos os bairros, do mais pobre ao mais rico. Aliás, o fenômeno político encarnado por Cacareco é algo que sòmente poderia ser explicado por algum sujeito muito entendido em dialética: sua candidatura ganhou corpo no seio da massa, de maneira espontânea, conquistou o restinho da classe média que ainda não morreu de fome e atingiu as mais altas camadas da burguesia. Ainda assim, tudo foi tentado contra êle: as “forças ocultas que tentam combater as correntes populares” investiram, pelos jornais, rádios e TV, numa campanha ruidosa, com o objetivo precípuo de evitar o ingresso do “elemento perigoso ao regime” na versão paulista da Gaiola de Ouro. Tal campanha ficou sem resposta. Cacareco não tinha acesso às fontes de divulgação. Em compensação, êle também não se aborreceu: continuou sua vidinha de “playboy” pobre (o tal que não joga damas de nenhum andar, mas come e dorme e não faz nada). O seu comitê eleitoral continuou funcionando no Jardim Zoológico de São Paulo, e Cacareco sòmente se desnorteou quando um dos seus mais ferrenhos oponentes dedicou todo um editorial à sua candidatura, no jornal mais conservador da capital paulista. Depois Cacareco se zangou quando foi intentada (e conseguida) uma solução extralegal e antidemocrática para sua candidatura: a altura dos acontecimentos em que eleitor do Cacareco se portava como torcedor do Santos F. C. - peito estufado e ar de “já ganhou” - as “forças ocultas” conseguiram que o candidato popular fôsse“exilado”, dois dias antes da eleição, para o Rio de Janeiro. O “golpe” consumou-se na calada da noite, mas a coisa não foi tão calada assim: sem mais aquela, enfiaram-no num caminhão. Aí, sim, êle se danou. Ficou perigoso. Não só para o regime, mas (e principalmente) para quem estava por perto. Mas o “Povo” e as “Classes Oprimidas” foram magnificamente à forra e concederam, aproximadamente, cem mil votos a Cacareco. Êsse movimento orginal surgiu, agora se sabe, num bairro dos mais populosos de S. Paulo: Osasco. Êsse bairro crescera e desejava agora a sua autonomia. Um típico caso de gigantismo. Houve um legítimo movimento em prol da emancipação de Osasco. Com a proximidade das eleições paulistas, já subiam a 300 os candidatos do famoso bairro. Acontece que o Supremo Tribunal repudiou as pretensões dos cidadãos de Osasco. Daí a reação original: 100 mil cédulas foram impressas e tôdas com o nome do popular “Cacareco”, como candidato. Afirma-se agora que o movimento da gente de Osasco atingiu outras ruas e outros bairros. Virou candidatura nacional. Com isso, Cacareco virou “excelência”. Pode ser que êle não chegue a tomar posse, mas se transformou no vereador que mais come (sem aspas) no mundo. E quando Cacareco voltar do “exílio”, o PC (Partico do Cacareco, repetimos) “terá reservada para êle não uma simples vereança, mas uma cadeira de deputado”.

 O Cruzeiro on line é um trabalho de preservação histórica do site Memória Viva

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

POETA GUIBA VISITA O YEAR 12

por Anderson Costa

Os alunos do Year 12 da St Nicholas School estão estudando o gênero poesia nas aulas de Português. A turma tem analisado as divesas leituras que um poema oferece e as diferentes formas de interpretá-lo. Para ilustrar a aula com um toque de realidade para a matéria, o poeta Guiba (também técnico em informática, além de músico e ator nas horas vagas) visitou a turma, leu poemas e conversou com os alunos sobre seu processo de criação literária. Saiu da sala, mas deixou um rastro de lirismo no ar...
Com sua permissão, gostaria de convidá-lo a ler o seguinte poema do Guiba:

COM SUA PERMISSÃO
guiberto genestra

Assim que o tempo me permita
De certo irei vocejar
Entre o ouvido esquerdo de tua nuca
E o canto mais frio do teu pescoço
Um senão de palavras impecáveis.

Dessas que não se perdem em modismos
E no momento certo, me darão sua simpatia, seu talento...
E um pouco de sua atenção.

Assim que o tempo me permita
Serei tua roupa no inverno
Te refrescarei com meu banho no verão
Serei cortês ao teu lado no outono, enquanto as folhas caírem
E na primavera
Sem pressa
Vamos esperar pelas flores do jardim.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

VIÚVA DE FREIRE ESCREVE CARTA DE REPÚDIO À VEJA

Atualizado em 14 de setembro de 2008 às 18:35 | Publicado em 12 de setembro de 2008 às 10:38

por CONCEIÇÃO LEMES

Na edição de 20 de agosto a revista Veja publicou a reportagem O que estão ensinando a ele? De autoria de Monica Weinberg e Camila Pereira, ela foi baseada em pesquisa sobre qualidade do ensino no Brasil. Lá pelas tantas há o seguinte trecho:


"Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa, que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado".

Curiosamente, entre os especialistas consultados está o filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp. Ele é o autor de um artigo publicado na Folha, em 1990, cujo título é
 Ceausescu no Ibirapuera. Sem citar o Paulo Freire, ele fala do Paulo Freire. É uma tática de agredir sem assumir. Na época Paulo, era secretário de Educação da prefeita Luiza Erundina.

Diante disso a viúva de Paulo Freire, Nita, escreveu a seguinte carta de repúdio:

"Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE -- e um dos maiores de toda a história da humanidade --, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país. Não a leio por princípio, mas ouço comentários sobre sua postura danosa através do jornalismo crítico.  Não proclama sua opção em favor dos poderosos e endinheirados da direita, mas , camufladamente, age em nome do reacionarismo desta.

Esta vem sendo a constante desta revista desde longa data: enodoar pessoas as quais todos nós brasileiros deveríamos nos orgulhar. Paulo, que dedicou seus 75 anos de vida lutando por um Brasil melhor, mais bonito e mais justo, não é o único alvo deles. Nem esta é a primeira vez que o atacam. Quando da morte de meu marido, em 1997, o obituário da revista em questão não lamentou a sua morte, como fizeram todos os outros órgãos da imprensa escrita, falada e televisiva do mundo, apenas reproduziu parte de críticas anteriores a ele feitas.

A matéria publicada no n. 2074, de 20/08/08, conta, lamentavelmente com o apoio do filósofo Roberto Romano que escreve sobre ética, certamente em favor da ética do mercado, contra a ética da vida criada por Paulo. Esta não é, aliás, sua primeira investida sobre alguém que é conhecido no mundo por sua conduta ética verdadeiramente humanista.

Inadmissivelmente, a matéria é elaborada por duas mulheres, que, certamente para se sentirem e serem parceiras do “filósofo” e aceitas pelos neoliberais desvirtuam o papel do feminino na sociedade brasileira atual. Com linguagem grosseira, rasteira e irresponsável, elas se filiam à mesma linha de opção política do primeiro, falam em favor da ética do mercado, que tem como premissa miserabilizar os mais pobres e os mais fracos do mundo, embora para desgosto deles, estamos conseguindo, no Brasil, superar esse sonho macabro reacionário.

Superação realizada não só pela política federal de extinção da pobreza, mas , sobretudo pelo trabalho de meu marido – na qual esta política de distribuição da renda se baseou - que demonstrou ao mundo que todos e todas somos sujeitos da história e não apenas objeto dela. Nas 12 páginas, nas quais proliferam um civismo às avessas e a má apreensão da realidade, os participantes e as autoras da matéria dão continuidade às práticas autoritárias, fascistas, retrógradas da cata às bruxas dos anos 50 e da ótica de subversão encontrada em todo ato humanista no nefasto período da Ditadura Militar.

Para satisfazer parte da elite inescrupulosa e de uma classe média brasileira medíocre que tem a Veja como seu “Norte” e “Bíblia”, esta matéria revela quase tão somente temerem as idéias de um homem humilde, que conheceu a fome dos nordestinos, e que na sua altivez e dignidade restaurou a esperança no Brasil. Apavorada com o que Paulo plantou, com sacrifício e inteligência, a Veja quer torná-lo insignificante e os e as que a fazem vendendo a sua força de trabalho, pensam que podem a qualquer custo, eliminar do espaço escolar o que há de mais importante na educação das crianças, jovens e adultos: o pensar e a formação da cidadania de todas as pessoas de nosso país, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, idade ou religião.

Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de concluir que os pais, alunos e educadores escutaram a voz de Paulo, a validando e praticando. Portanto, a sociedade brasileira está no caminho certo para a construção da autêntica democracia. Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de proclamar que Paulo Freire Vive!

São Paulo, 11 de setembro de 2008
Ana Maria Araújo Freire".

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

PCdoB acerta detalhes do 10º Encontro de Partidos Comunistas

Em novembro de 21 a 23 será realizado aqui no Brasil na cidade de São Paulo o 10º Encontro de Partidos Comunistas. Dos 70 partidos que participaram desse encontro em edições anteriores já estão com presença confirmada 50 deles. Duranteo encontro haverá ato aberto à militância e público em geral a fim de estreitar as relações entre brasileiros e comunistas de várias r

egiões do mundo.

Na ocasião deverá ser aprovada uma resolução específica sobre a conjuntura latino-americana, com ênfase especial no apoio à luta dos povos pela construção de governos populares, progressistas e antiimperialistas. Da mesma forma será reafirmado o apoio à Revolução Cubana. Destaca José Reinaldo de Carvalho, secretário de relações internacionais do PC do B, “O fato de o evento acontecer no Brasil, na América Latina, é, por si só, uma ocasião propícia a fazer um chamamento aos povos para lutarem pelo aprofundamento das conquiestas democráticas e populares no continente

O encontro vai tratar também de temas de grande relevância da história atual como as guerras preventivas contra o terrorismo, capitaneadas pelos EUA após o episódio do 11 de setembro, eleições americanas a se realizarem no próximo dia 4 de novembro e o surgimento de uma nova etapa da luta democrática e popular caractrizada pela mobilizção das massas em resistência ao neoliberalismo

Para saber mais clique abaixo nas páginas relacionadas:



Partido Comunista do Brasil - PCdoB

Partido Comunista Brasileiro - PCB

Partido Comunista Português - PCP

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Palestra sobre formas de governo e eleições municipais 2008

Governing for Global Harmony

            Na St Nicholas School, a convite da professora Barbara Borges, tive oportunidade ímpar de apresentar em sua sala de aula do Year 6, juntamente com o acompanhamento da professora Michele You, uma breve palestra sobre formas de governo e como os procedimentos adotados pelos governantes podem influenciar diretamente na vida do cidadão.

            Para um público de alunos com idade entre 8 e 10 anos fiquei surpreso com o grande número de questionamentos realizados como  “...por que no Brasil, antigamente, não se podia votar para presidente?.” , “...é possível votar mais de uma vez numa mesma eleição?”, “...há a possibilidade de fraudes durante uma eleição?”, entre outros.

   Durante minha explanação procurei ser o mais objetivo possível no sentido de despertar nos alunos a importância do senso crítico, da pesquisa do melhor candidato durante um pleito e o acompanhamento acerca das decisões e da implantação dos projetos pelo candidato eleito.

             Com isso procurei traduzir aos jovens alunos um pouco da minha preocupação, que é também e finalmente hoje de grande parte da população brasileira com os rumos do nosso país, observando a ética na política, o compromisso com as causas populares, desenvolvimento, soberania, justiça e o descenço no abismo que separa as camadas sociais.

            Agradeço calorosamente às professoras o convite e estou certo de que iniciativas como essas aproximam, desmistificam e agragam todas os grupos sociais com um único objetivo. Viver melhor, num país melhor, num mundo melhor!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Eleições Municipais 2008

Caros Amigos e Amigas:

Mais uma eleição chegando.


Novamente, como em todas as anteriores, temos a responsabilidade de tentar eleger aqueles (as) que, na condição de nossos (as) representantes, terão a responsabilidade de tomar decisões fundamentais sobre o destino da nossa cidade. Uma cidade como São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo, merece ter, entre os (as) vereadores (as), a melhor representação que nós, eleitores, pudermos eleger.

Cidade complexa, repleta de problemas e de potencialidades para resolvê-los, ou ao menos diminuí-los, é fundamental, cada vez mais, que tanto na prefeitura como na Câmara Municipal, possamos contar com representantes que honrem não apenas o nosso voto, mas que consigam, pela experiência anterior, pela trajetória política e coerência com as causas populares, dotar tanto o Executivo como o Legislativo, de adequadas condições para gerir os recursos públicos, criar leis que sirvam de fato ao bem estar comum e que tenham com o eleitorado e com as comunidades em geral, uma política de portas abertas, de profunda ligação com pessoas e movimentos que se organizam e reivindicam melhorias diversas.

Tendo tudo isso em vista, na condição de cidadão, de professor, de pai e de militante político há 25 anos, mantendo minha histórica condição de defensor da soberania nacional e da construção de uma sociedade mais justa, é que venho à tua presença pedir o teu apoio e o teu voto para o companheiro JAMIL MURAD 65123, candidato à Câmara Municipal de São Paulo.


Desde sempre, desde que me conheço por gente, ouço o senso comum dizer que “político é tudo igual”. Não é não! Definitivamente os políticos não são iguais mesmo, e JAMIL MURAD é mais uma prova viva disso. Uma prova, junto com outros tantos lutadores e lutadoras das causas populares – sim meus amigos e amigas, a lista é longa, a despeito do que dizem por aí – de que é possível sim fazer política com base em ideais de progresso social e econômico para o povo, para o país e para a nossa cidade.


Convivo com Jamil desde a minha juventude, quando iniciei minha militância política, nos tempos em que ele era médico e dirigente do Sindicato dos Médicos, logo, um sindicalista de primeira linha, defendendo os direitos da sua categoria bem como um grande ativista e pensador das questões gerais da saúde. Vi Jamil Murad ser um excelente Deputado Estadual por três mandatos consecutivos, sempre com votações crescentes. Vi Jamil Murad ser eleito e desenvolver um brilhante mandato como Deputado Federal, no auge de uma das maiores crises políticas da história recente do Brasil.


E nesse tempo todo, além das propostas apresentadas e leis aprovadas tanto na Assembléia Legislativa, como na Câmara Federal, além das lutas do povo Jamil Murad ajudou a organizar e a encaminhar, nunca, em qualquer momento, sua honra como político foi maculada; sobre seus mandatos e seu comportamento político, jamais pairou qualquer sombra, qualquer denúncia. É que, para além das suas qualidades pessoais, Jamil Murad é parte de uma organização política, o PCdoB, que sempre se pautou por suas idéias, por sua ideologia, em defesa das causas populares, e não pela busca de benefícios pessoais. Tenho grande orgulho de pertencer e compartilhar dessas práticas e idéias. Tenho grande orgulho e honra em pedir o seu voto para JAMIL MURAD 65123. Assim como tenho muita esperança que, sendo eleita, Marta faça uma administração ainda melhor do que no seu primeiro mandato como prefeita. Assim como acredito que a presença de Aldo Rebelo, do PCdoB, como seu vice, contribuirá significativamente para ampliar a qualidade geral da nova administração municipal.

Acesse a página do JAMIL MURAD na internet. Conheça mais sua trajetória, seu trabalho, suas propostas para São Paulo. Tenho certeza que você perceberá que o voto em JAMIL MURAD será de muita valia para a nossa cidade; que será um voto efetivamente válido e não um voto jogado ao vento.


Texto: Altair Freitas (Militante comunista, Secretário Executivo da Escola Nacional de Formação do PC doB, Secretário de Formação do Comitê Municipal de São Paulo)


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